Um navio com cinco rodinhas e a gente dentro girando de tanto enjôo de tanto mar de tanta maré. Um tiro fura o casco:
- Cacete! Afundaremos no Juquiri!
Neve. Salva-nos porque congela todo asfalto e, enquanto o sol não derreter tudo outra vez, não seremos náufragos do solo.
- Um mais dois são três?
Um navio com cinco rodinhas e um cavalo puxando-o com todo o peso e nada a pressa. Um tiro a tirar do sério. Eu, armado, pronto para defender as meninas:
- Este mundo está carecendo de heróis!
Fugi para os quadrinhos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
8 comentários:
Estava a meio caminho de Cabrália Paulista quando a cachaça começou a fazer efeito. Estava na companhia de meu assessor e advogado Deku Ika quando lhe disse: "estou chumbado demais para dirigir". Só que de repente apareceu do nada um grande estrondo de cítaras e acordes de bandolim, e uma enorme nuvem de poetas parnasianos. E tudo o que pude ouvir foi um grande grito: "Jesus sagrado, de onde vieram esses malditos animais?"
Interessante sonho. Bem escrito, contagiante. Mais um belo texto aqui.
Saudações do Cárcere
cada vez mais "louco", cada vez mais bonito, cada vez mais sonhador.
um abraço
graziela
Um sonho surreal, eu diria. Mas muito bem escrito mesmo, adorei o blog, Edison! Abs
Liliane
hahaha
só podia ser você!
Não é má ideia, fugir pros quadrinhos!:D
Gostei do seu tbm....Parabéns!
Abraço.
A propaganda é a arma do negócio.
Gostei e, para não contradizer-me, cá estou.
Obs.: Eu adoro fugir para os quadrinhos.
Às vezes é isso mesmo, Edison: vontade de fugir para os quadrinhos!
bjo
Postar um comentário