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31.12.09

TRINTA E UM DE DEZEMBRO

Fim.

TRINTA DE DEZEMBRO

Quase fim.

VINTE E NOVE DE DEZEMBRO

Um acúmulo de poeira.
A folhinha começa a amarelar.
Eu, também.

VINTE E OITO DE DEZEMBRO

A desarrumação denuncia.
Na geladeira, projetos inacabados.

VINTE E SETE DE DEZEMBRO

Com um alfinete de cabeça amarela furo a lua como se ela fosse uma bexiga imensa. Faz barulho.

30.12.09

VINTE E SEIS DE DEZEMBRO

É preciso colecionar mais sábados neste mundo.

VINTE E CINCO DE DEZEMBRO

Papai Noel acabou, agora é vida real.

VINTE E QUATRO DE DEZEMBRO

De véspera, vocês sabem...

VINTE E TRÊS DE DEZEMBRO

Com quantos tédios se faz um Natal? Com quantos mais se termina um ano?

VINTE E DOIS DE DEZEMBRO

Era uma vez um ditongo crescente. Cresceu tanto, cresceu tanto, cresceu tanto que acabou lua cheia.

VINTE E UM DE DEZEMBRO

Espasmos incontroláveis. Insônia. Medo.

VINTE DE DEZEMBRO

Enredo para um final feliz, receita:
- Dois personagens, principalmente enamorados;
- Um pano de fundo bonito;
- Uma trama que garanta que as vidas dos dois personagens, ainda que traçadas de forma paralela, se cruzem;
- Uma música tão comovente como inesperada;
- Um letreiro vintage: happy end.

DEZENOVE DE DEZEMBRO

Na janela, uma esperança solitária. De que tudo -- todos os tudos -- vai acabar bem.

DEZOITO DE DEZEMBRO

Conto carneirinhos para o ano acabar.

DEZESSETE DE DEZEMBRO

Odeio principalmente mais quando o desapego se apaga em mim. O resto são cicatrizes incuráveis no couro cabeludo.

DEZESSEIS DE DEZEMBRO

Catalisar pensamentos pode ser uma boa forma de capitalizar velhos momentos.

QUINZE DE DEZEMBRO

Desejos reprimidos jamais são compartilhados. Óbvio.

CATORZE DE DEZEMBRO

Quando todas as expectativas são negativas, não há muito para se supor.

TREZE DE DEZEMBRO

Enquete: você prefere tinta azul ou preta?

DOZE DE DEZEMBRO

Pensamentos desconexos.
Tentativas de driblar o óbvio, nos acréscimos.
Em vão.