30.9.09

Um quadro às quartas

Tempête à Nice, 1919/20
Obra de Henri-Émile-Benoît Matisse (1869-1954)

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Memórias taquaritubenses.

29.9.09

No radinho de pilha



"Eu venho vindo de uma querência distante"

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Coisas que jornalistas gostam.

28.9.09

Para começar a semana

"Prefiro viver precariamente do que alugar a minha cabeça."

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Site com muita coisa boa de arquitetura.

27.9.09

Domingo, foto

Soldado e a bandeira, 2009
Clique de Tiago Queiroz (1976- )

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Um arquivão com capas de livros já publicados.

26.9.09

Porque hoje é sábado

Sem título

nu como um grego
ouço um músico negro
e me desagrego

(Paulo Leminski)

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Os obituários das relações humanas.

25.9.09

Seção da sessão



História da Arte, para alcoólatras.

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O incrível mundo do clube dos observadores de nuvens.

24.9.09

Instante da estante

FRANCO, Silvia Cintra. Aventura no Império do Sol. Ática: São Paulo, 1995.

Uma biblioteca

Biblioteca Digital Mundial.

23.9.09

Um quadro às quartas

Fenêtre à Tahiti, 1935/36
Obra de Henri-Émile-Benoît Matisse (1869-1954)

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O ranking das cervejas.

22.9.09

No radinho de pilha



"Bem perto da luz do luar"

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Quer entender melhor o seu twitter?

21.9.09

Para começar a semana

"Há três coisas para as quais eu nasci e para as quais eu dou a minha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos."

Clarice Lispector (1920-1977)

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O site das 1001 cervejas.

20.9.09

Domingo, foto

Morcegos atacam!, 2009
Clique de Tiago Queiroz (1976- )

19.9.09

Porque hoje é sábado

Sem título

cinco bares, dez conhaques
atravesso são paulo
dormindo dentro
de um táxi

(Paulo Leminski)

Uma biblioteca

Acervo HBC. Rio de Janeiro, Brasil.

18.9.09

Seção da sessão



Mies Van Der Rohe.

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Morra de rir: seleção de vídeos engraçados.

17.9.09

Instante da estante

GUIMARÃES, Bernardo. O seminarista. Ática: São Paulo, 1996.

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Sobre gibis e afins.

16.9.09

Um quadro às quartas

Femme à l'ombrelle, 1905
Obra de Henri-Émile-Benoît Matisse (1869-1954)

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A rádio mais trash do mundo.

15.9.09

No radinho de pilha



"And the moon is the only light we see"

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Produtos vintage.

14.9.09

Para começar a semana

"A gente come de garfo e faca porque viu pai e mãe comendo de garfo e faca. Criança lê porque vê adulto lendo."

Ana Maria Machado (1941- )

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O "melhor" das assessorias de imprensa.

13.9.09

Domingo, foto

Alhambra, 2008
Clique de Sara Duarte (1977- )

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Pôsters, flyers e afins.

12.9.09

Porque hoje é sábado

Sem título

Tudo é vago e muito vário
meu destino não tem siso,
o que eu quero não tem preço
ter um preço é necessário,
e nada disso é preciso

(Paulo Leminski)

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WorldWide Telescope.

11.9.09

Seção da sessão



Para quem gosta de carro.

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Slooh.

10.9.09

Instante da estante

SOARES, Jô. O homem que matou Getúlio Vargas. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

20. Das comparações tristes

- Dia triste como um estilingue.

- Dia triste como um poeta cego.

- Dia triste como um padre ateu.

- Dia triste como o avesso de um espelho.

- Dia triste como um céu nublado.

- Dia triste como um rei descalço.

- Dia triste como a morte de uma criança.

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Seeing in the dark, explore the sky.

9.9.09

Um quadro às quartas

L'odalisque au coffret rouge, 1926
Obra de Henri-Émile-Benoît Matisse (1869-1954)

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Bradford Robotic Telescope.

8.9.09

3. Reformulação - O "Branco no branco"

(Um momento de lucidez tomou conta do grupo quando a chuva parou e o sol nasceu no meio da noite incendiando a sala de estar sentado:
- Isso é criativo mas tá cheirando à vagabundice!
Com medo de que nossa nota também ficasse em branco, decidimos partir para o Plano B).

No radinho de pilha



"Don't wanna see your tears"

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Eles cantam para você.

7.9.09

3. Reformulação - O "Branco no branco"

A fim de mantermos a homogeneidade e a coerência do projeto, decidimos que o mesmo seria acompanhado de uma explicação teórica escrita em... tcham-tcham-tcham-tcham: branco. Branco no branco! Ou seja, o professor também terá a oportunidade impagável de participar desse novo conceito de jornalismo, escrevendo o embasamento teórico que melhor lhe apetecer. Teoria self-service!

Para começar a semana

"Oh, se os livros falassem, quantas ignorâncias haviam de dizer que consultam com eles de noite, os que de dia se publicam grandes letrados."

António Vieira (1608-1697)

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Não conte carneirinhos. Mate as ovelhas.

6.9.09

3. Reformulação - O "Branco no branco"

Este jornal é o único a contemplar de maneira plena questões tão em voga atualmente entre os estudiosos da sociolingüística, por exemplo. Pois cada usuário poderá nele escrever de acordo com seu repertório, de acordo com seu vocabulário, de acordo com sua vontade. Quer coisa mais politicamente correta? Todos os desvios da norma culta são permitidos, ao talante do leitor/produtor. Nada o impede de ser dono de seu discurso individual e singular.

Uma biblioteca

Biblioteca do Masp. São Paulo, Brasil.

Domingo, foto

Tempo de pipas, 2009
Clique de Mauricio de Sousa (1935- )

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Lá vem o pato...

5.9.09

3. Reformulação - O "Branco no branco"

Mas “Branco no branco” não é só isso. É também um não-objeto: “A expressão não-objeto não pretende designar um objeto negativo, ou qualquer coisa que seja o oposto dos objetos materiais com propriedades exatamente contrárias desses objetos. O não-objeto não é um anti-objeto mas um objeto especial em que se pretende realizada a síntese de experiências sensoriais e mentais: um corpo transparente ao conhecimento fenomenológico, integralmente perceptível, que se dá a percepção sem deixar rastro. Uma pura aparência” (Ferreira Gullar).

Uma biblioteca

Arquivo Histórico Municipal. São Paulo, Brasil.

Porque hoje é sábado

Amor bastante

quando eu vi
você
tive uma ideia
brilhante
foi como se eu olhasse
de dentro de um diamante
e meu olho ganhasse
mil faces num só intante
basta um instante
e você tem amor bastante

(Paulo Leminski)

TRINTA DE AGOSTO


Hoje o mar esteve mais salgado que o normal, temperado pelas genuínas lágrimas de um senhor de oitenta e sete anos que pisava em suas águas pela primeira vez.
Antes, descalço, sentiu a areia fofa e quente em seus calejados pés acostumados à vermelhidão da terra roxa. E sorriu, feito a criança que acabava de redescobrir em si. Tudo era surpresa e gratidão. O céu, o horizonte até a África, a brisa marítima inconfundível -- até para quem, como ele, jamais a havia sentido.
Antes ainda, no carro, já ao nível próximo do Atlântico, o senhor desvendou o enigma há tanto planejado por filhos e netos*: "pelo tipo das gentes, estamos em Santos". E sorriu, olhos marejados.
Antes ainda uma hora, ele só pensava que seria levado a um restaurante para provar um pescado qualquer. Não, não imaginava que saborearia o peixe ali pertinho de onde o oceano não se derrama -- embora insista há milênios --, em um local onde -- se a semissurdez da velhice permitisse -- conseguiria até ouvir o para ele inédito som do quebrar infinito de ondas.
Mas voltemos ao mar. Que estava calmo, calmíssimo, como que para prestar respeito ao senhor de oitenta e sete anos que vinha ao seu encontro, a passos lentos, bonitos, cheios de vida no sentido mais pleno. O chapéu lhe saiu da cabeça e não foi o vento; seu rosto era só admiração, reverência. Com as calças dobradas, ousou molhar os pés: "a salmoura vai até sará-los", pensou alto ele, que ultimamente reclama de dores.
A contemplação daquele "açude sem fim" não merecia ser interrompida. Não vai experimentar se a água é mesmo salgada? "Não, não. Está meio suja." E, dois minutos depois, virando-se para o outro lado: "mas aqui não está suja". Agachou-se, encheu as mãos de água, depois o rosto todo. Quando veio o momento mágico, a língua suavemente passando na mão molhada e o olhar de confirmação: "dava para temperar um almoço".
O senhor de oitenta e sete anos ganhou o mar de presente. Mas, mesmo que nem imagine, presente maior ganharam seus filhos e netos que testemunharam a inolvidável cena: tal e qual o poema, o Atlântico foi todo pacífico para homenagear a grandiosidade de quem o pisava pela primeira vez.
O senhor de oitenta e sete anos é Antonio, meu avô.

* Observação necessária sobre a expressão "filhos e netos" aqui empregada: no referido passeio, filhos foram filho e nora; netos foram quatro -- sendo que uma delas se tornou neta por casamento.

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Em um minuto, megarresumos de diversos filmes clássicos.

4.9.09

3. Reformulação - O "Branco no branco"

Daí que “Branco no branco” vem preencher essa trágica lacuna. Dando total liberdade ao leitor, este conduz o seu jornal da maneira que preferir: escrevendo, colorindo, riscando, amassando, reciclando, forrando o chão do carro, deixando em branco, enfim, dentro da lógica self-service, a interatividade é total. E o desemprego dos jornalistas também.

Uma biblioteca

Bosque da Leitura. São Paulo, Brasil.

Seção da sessão



O ser humano em toda a sua mediocridade. Ou o pálido ponto azul.

VINTE E NOVE DE AGOSTO

Lembro-me de seus seios em forma de pêra, textura de pêssego e sabor de amora. Na mnha cabeça, tudo não passava de uma confusa salada de frutas.

VINTE E OITO DE AGOSTO

Para mim, Santo Agostinho foi o maior herói da difícil persistência no erro. Suportou o quanto pôde, até que um último susprio de regra o conteve. Por muito pouco.

VINTE E SETE DE AGOSTO

Sonhei que os pilares da humanidade estão erguidos sobre três estratos, um acima do outro, muito bem sedimentados. Na base, o desejo, carregado plenamente de todas as volições prováveis, improváveis e inéditas. A camada seguinte guarda o conhecimento, sólido e impermeável. Na parte mais alta, a fé -- em tudo o que não é palpável, portanto sublime.
Eis um pequeno resumo do que é ser humano.

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Para fazedores de vinhos em potencial.

3.9.09

3. Reformulação - O "Branco no branco"

Este inovador projeto, na verdade, é ousado porque pretende ser um elo de ligação diacrônica entre o início e o ocaso do jornalismo. Como? Simples: ao que tudo indica, jornalismo começou com o boca-a-boca, ou seja, cada qual sendo o editor de suas próprias notícias. Alguns sentiam a necessidade de registrar os fatos e, muito provavelmente, o faziam no interior de cavernas, através de representações pictográficas. O jornalismo foi tomando forma e, milhares de anos depois, temos um contra-senso: quanto mais se fala em interatividade, menos o público manda nos meios de comunicação. Porque há toda uma trama na sociedade que manipula inclusive as “vontades” do consumidor de informação. Estamos numa sociedade de cidadãos assujeitados.

Instante da estante

PALAHNIUK, Chuck. Invisible monsters. Nova York: W. W. Norton & Company, 1999.

Uma biblioteca

Biblioteca Embarque na Leitura. São Paulo, Brasil.

2.9.09

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Para quem está buscando algo na internet.

Uma biblioteca

Biblioteca Jenny Klabin Segall. São Paulo, Brasil.

Um quadro às quartas

Petite pianiste, robe bleue, fond rouge, 1924
Obra de Henri-Émile-Benoît Matisse (1869-1954)

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MicroObservatory Home Page.

1.9.09

No radinho de pilha



"Pode até ficar maluco
Ou morrer na solidão"

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Quer cantar no estilo Vanusa? Este site ajuda.

Uma biblioteca

Biblioteca Roberto Santos. São Paulo, Brasil.

Férias

Twitter e blog deverão ficar no "automático" ao longo deste mês, a quem interessar possa. Férias chegaram e, por ordens supremas, não devo ficar tanto tempo em frente ao computador. Deixarei posts diários programados, para que não se esqueçam destes monstrinhos cibernéticos. Frases, sonzinhos, quadros, livros, filminhos, poemas, fotos, links e bibliotecas continuarão ininterruptamente, portanto.