Deu a ela uma rosa dos ventos, que prontamente se foi despetalada em bem-me-queres.
Desnorteada, viu-se de cruz em punho para endeusar o que quisesse:
- Saravá, poesia! Abra e cadabra que hoje eu quero tropeçar nas velinhas de bolo novo!
Deu a ela um bolo para morar no porta-retratos de família ao lado da bola.
Ela chutou e marcou cinco gols de placa.
Era MHB 2005 e tinha Rio de Janeiro - RJ escrito em cima.
Deu a ela um pouco de esperança plantada num vaso. Era para ficar ao lado da janela.
Mas deram a descarga.
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4 comentários:
Edson,
Obrigada pelo comentário lá no blog...Sim, vc já deve ter passado por lá antes. Adorei o seu conto, esse final é ótimo.
Beijos
te amo
Mais um texto de alto nível por aqui.
Saudações do Cárcere
Obrigada, querido amigo, pelo micro-texto poema. Amei.
beijos,
Mhel
http://www.ovoazulturquesa.blogspot.com
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