30.12.08

InTrodução

É com fadiga e mal-estar que observamos o atual estágio do jornalismo contemporâneo. Nos anos noventa, por exemplo, poucos jornais se preocuparam em melhorar, seja na forma, seja no conteúdo. Talvez uma rara exceção seja o Correio Braziliense, protagonista de uma das maiores reformas gráficas dos últimos tempos no Brasil. Enquanto isso, Folha de São Paulo e O Estado de S. Paulo, por exemplo, procuravam conquistar seus leitores através de brindes como fascículos de Atlas e enciclopédias, ao invés de inovarem no próprio jornal.

Este trabalho propõe reformular, através da ruptura de velhas amarras, um produto jornalístico. A revista InVerso é toda redigida em versos ou prosa-poética e procura provocar o leitor a cada página, lançando mão de argumentos sinestésicos.

Como embasamento teórico, detivemo-nos na teoria semiótica de Charles Peirce, além de levarmos em conta os conceitos de eixo da comunicação, Gestalt e inúmeros estudos de poesia.

Somada a esta compilação teórica, apresentamos uma amostra do produto aqui proposto. InVerso é destinada a leitores preocupados em não só adquirir informação, mas sim senti-la em toda a plenitude. Uma revista para ser lida em primeiridade.

Ps.: Também estamos fadigados da linguagem monográfica vigente na Academia. Portanto, leia o trabalho e veja que saída (ou entrada!) encontramos. A porta ainda está aberta. Mas está quase fechando... Corre, corre. Corre, Adeniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiil!!!

Nenhum comentário: