26.12.08

Ana Clara se lembrou que era artista de pensamento. Isso porque nunca tinha sequer pintado um quadro, nem era boa em fazer desenhos, nunca se viu estampando figuras em lugares nenhuns, mas sentia por dentro um ímpeto de que tinha viço para deslumbrar o mundo com magníficas pinturas. E o dia merecia um quadro, óleo em tela, óleo em bela, óleo dela, óleo que lembrava o calor da sua cama quentinha, dela quentinha, dos devaneios da noite.

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