23.12.08

De mônios e manias

cada alma que escapa
é um riso que espera
o que tanto segreda
se nem nada lhe agrada

no fundo cada espanto é um sossego
e em cada aborígine há um algarismo
a enquadrar as raízes desse quintal

cada palmo que separa
é um salmo que pareia
o que tanto lhe agride
se nem nada degrada.

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