22.7.05

Samambaias

Escorrem como o silêncio do passado. Apertam o passo em suas quasifolhas reverberantes que nunca que chegam ao chão. Vão enrolando vivências como quem tropeça numa pedra. Depois levantam, cospem o futuro lá lonjão.

Precisam de xaxim.

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