Coveiro caolho não se cansa de coalhar a morte.
Repica um sino, outro sino.
No cemitério, cada defunto tem seu lugar,
alguns nem lugares
têm
fora de lá.
Quando a morte é coalhada, vara o pano
que amarra cada um à vida.
É mágica.
Jeito maroto de coveiro caolho reclamar
trabalho.
(Em tempos de crise, crase, cruzes,
desemprego e tanta coisa
que coveiro caolho nem eu
entendemos direito.)
Quando defunto é encomendado,
despachado,
mandado para o fundo,
coveiro caolho faz nome-do-pai
e diz amém.
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Um comentário:
Desculpe por ter copiado seu template, só percebi depois... Mas agora eu já gostei muito dele... Não dá mais para mudar hehehe. O blogspot poderia nos dar mais opções né?
Ai, não gosto desse negócio de vc ter q aprovar os comentários! Humpf!
bj bj
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