Estou com um sorriso derrapado no rosto. Aquele que em vez de se esquecer de acontecer, aconteceu demais, perdeu o tamanho certo, escorregou. Quando me lembrei, fechei rápido. Ficou a marca.
É assim que me recordo do seu sorriso. Indelével. Proporcional. Exato.
A matemática, eu a endeuso justamente pela medida da perfeição: a invariável condutora dos pensamentos humanos.
Por isso, me resta apenas a interrogação latente de saber como estão as coisas por aí, onde eu não vejo, onde eu não estou, onde nem sou pensado, querido ou desejado.
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