8.2.09

Acerca dos cafés da empresa GR, em um plantão dominical, e suas cruéis reminiscências mundanas

Desando a colecionar cafés amargos. Uns tristes, outros frios. Uns quentes, outros amanhecidos. Uns frescos, outros alegres.

Quando chego ao trigésimo segundo gole -- a contar desde a primeira até a décima xícara, em média --, bate uma irresistível vontade de vomitar. Não só o líquido negro e amargo misturado à amarga e ácida bile. Não só.

A vontade, que não passa, é de vomitar a vida. Para que ninguém mais consiga reconstitui-la.

Nenhum comentário: