14.3.08

predifícil

correndo da carranca do carimbo, caramba!

correndo somos nós/ a carranca é a cara de mau do carrasco/ o carimbo é a burro-burocracia/ o caramba é a interjeição nossa mesmo.

eis o começo que meço que remeço que arremesso pra de volta do começo, recomeço, come, come, começo.

correndo, carranca, cara de mau, carrasco, carimbo, caramba.

“brás cubas inventa emplastro genérico”

“bispo sardinha é deglutido novamente por poetas antropófagos”

“jornal estampa mentiras neomodernistas”

sangue, sangue, sangue, a morte da poesia, os versos in prosa in verso inversos, tchau virou bai bai brasil, vai vai vrasil!

agora é tudo internet, internei-me na internet.

ocorrendo somos nozes/ a barranca é a barra de cal do penhasco/ o limbo não-limo é lambido pela burrocracia/ caramba! – tá na hora tá na hora de arremessar os lança-chamas e as lanchas-amas, flâmula nacional.

quanta abobrinha pra encher um prefácio dificílimo.

Nenhum comentário: