3.3.08

Considerações poéticas

Não vejo motivo pra comemorar.
Meus objetivos são eqüidistantes
e não invejo ninguém! (aquém ou além
de meus horizontes)

Linda
é a linha tênue
que separa
A ternura da desgraça,
O amor do vício,
O tempo do espaço,
O finjo do não posso...

(Enquanto o vento que por nós passa
Nos consome feito traça
Somos menecmas da solidão!)

Como rir se não há remédio?
Como dormir com esse prédio
feio adulando minha cabeça?
Como sorrir diante do tédio
velho formatando a pressa?

Quem eu sou?
Se me jogo, tropeço
Se jogo, não venço...
Acaso não percebo ser o espelho de tua graça
E o poço dos teus desejos?

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