"Quantas vezes, desde o início da tradição romântica lá pelo final do século XVIII, o entusiasmo de um grupo de jovens que combinava promessas, talentos de primeira grandeza, excêntricos em estado puro e meros circunstantes, unidos pelo desconforto na sociedade e pela disposição de inovar, não acabou deixando marcas duradouras? Em quantas ocasiões não se repetiu o padrão do sturm und drang, ou do círculo bironiano, dos simbolistas em sua associação com os "malditos", das diferentes vanguardas e modernismos, do surrealismo em sua fase heróica, dos britânicos de Bloomsbury, da geração beat em sua origem?"
Claudio Willer (1940- )
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