7.8.09

Poema da morte eletrônica setentrional

a queda esconde o risco
o risco, os dados
os dados, números
números, fatos.

enquanto isso, sorrateira,
a morte mata.

e eu, absoluto de bosta,
ouso introduzir a eletrônica
ao norte de mim mesmo.

como se a morte coubesse
ao norte
de mim.

como se o tédio fosse prece
ou esporte
assim.

como se forte eu me tornasse
a cada remédio que tomasse.

a queda esconde o risco
o risco, o risco
ri.

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