27.8.09

VINTE E DOIS DE AGOSTO

É um ritual de doentes: o despertar agônico, a tristeza irremediável, as ramelas contínuas, a dor durante as abluções matinais. Depois vem o solzinho da amanhã e a eterna lembrança de que somos animais, finitos e ridículos.
Isto não foi um pesadelo. Sim, um choque de realidade.

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