22.1.08

resumo pra quem não entendeu - ou parabéns para quem corre da carranca do carimbo, caramba!

Dormi hora e meia. No meu sonho tinha um revólver verde e quase enferrujado com o qual eu matava todas as pessoas chatas. Matei-me.

***

Um dos gnomos acordou bravo e chutou o microfone do repórter de tevê que tentava entrevistá-lo já há três dias e fazia plantão em frente ao manicômio.
Era dou-me-em-gol mas para ele todos os dias eram segundas-fúrias. O repórter insistia que eram terças-férias ou, no mínimo, quartas-frias.
- Quinta-fora! Hoje é quinta-fora!
Eu ficava no meu canto, torcendo pra que todos os dias inclusive hoje fossem mesmo é sextas-folgas. Mas era sabido.
Todo ano era coelhinho-da-páscoa-que-trazes-pra-mim. E a gnomidade louca corria se esconder os ovos para que os ovos se mostrassem espertos rápidos e encontrassem os gnomos primeiro. Aí cada ovo se escondia onde antes houvera gnomo e a criançada doida corria pra achar-comer ovo.
Eu enganei um bobo na casca do ovo.
Então.
Lembro-me do meu bambu do qual brotei em sua ponta esquerda. Lembro que ele era mamãe e me contava historinhas pra boi e gnomo dormir cor-de-abóbora. O boi ficava cor-de-burro-quando-foge mas eu sempre de-abóbora. Diabo borá.
Não acredito em aniversários.

***

Sabe por que chato matei-me? Porque Ana dá o cu. Porque o ânus é seu. Porque licor de anis é bebida de gnomo. Porque anus voam feito urubus. Porque os anais da história não guardam memória. Porque animais!
Porque aniversário.

Um comentário:

Anônimo disse...

porra irmão! juro que li tudo... sacanagem esse seu texto, viagem total. Na boa, aposenta.