18.3.09

DEZESSEIS DE MARÇO

Tem dias, como hoje, em que me dedico a construir enormes vazios. Nunca ficam prontos. Nunca ficam cheios.
Às vezes falta um pedaço de tarde, noutras é a noite que não cai bem.
Os piores são os dias em que a manhã, cheia de manha, já nasce estranha, cabisbaixa, como se tomada por um pensamento adunco de que não é primavera. Não, não é primavera.

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