18.3.09

1. Teorias de Base - Poesia, um caso de primeiridade

“Pela voz do poeta fala – advirto: fala, não escreve – a outra voz. É a voz do poeta trágico e a do bufão, da solitária melancolia e da festa, é a risada e o suspiro, a voz do abraço dos amantes e a de Hamlet diante do crânio, a voz do silêncio e a do tumulto, louca sabedoria e sensata loucura, sussurro de confidência na alcova e cheiro de multidão na praça. Ouvir essa voz é ouvir o próprio tempo, o tempo que passa e que apesar disso, volta transformando em umas quantas sílabas cristalinas”. (PAZ, 1993:73)

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