quem pode, chove
promovento
e os piores são
pirados
onomatopaicos.
conto, canto,
estrelo os dedos
e, em cada estralo
que estremeço, moça,
jogo os dados,
arrisco, arisco,
uns degraus da vida
- de grau em grau,
meço a dádiva
da dúvida
e choro,
em dívida.
quem pode, gasta
eu gesto
no gosto
eu gosto
e me enrosco em pernas
que não são minhas
e me aninho em perdas
sempre tão sozinhas
e me atiro pedras
pontiagudas,
ferinas,
pesadas.
quem pode, interroga,
exclama,
reticencia, ri.
eu só ponto-finalizo.
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2 comentários:
Pronto.
Seu cronopolitano no meu bloguinho naltra volta.
É, alguém precisa fazer isso, não é? Que seja vc então.
Um beijo!
(Comentei todos que pude...)
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