sofrendo caladas as pessoas estão lá exercendo suas vidas
paternidades hematomas atletismos ócios leituras prazeres
a lua não para para vê-las apontar com o dedo
a lua do alto de sua nobreza permanece alheia a tudo
pasmaceira
a vida inteira correndo atrás de uma pontuação que fosse adequada
como se houvesse
as emoções o amor as lágrimas a vitória o tédio tudo tudo tudo
não cabe
por isso a lua finge que nem ri
fica lá toda cheia de si alumiando os que nela insistem em namorar.
26.6.10
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