Para exercer a troca constante de fluidos corporais, dormiam um dentro do outro.
- Não nos cansamos.
- Aguentamos com prazer intenso.
- Amenzamos.
Já haviam combinado inclusive que a morte seria simultânea, num longo abraço, quando velhinhos se sentissem.
- Amamo-nos.
- Queremo-nos.
Porque só assim eram luz. Luzes. Sempre acesas.
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