6.6.10

26. A luz que alumina incansavelmente

Para exercer a troca constante de fluidos corporais, dormiam um dentro do outro.

- Não nos cansamos.

- Aguentamos com prazer intenso.

- Amenzamos.

Já haviam combinado inclusive que a morte seria simultânea, num longo abraço, quando velhinhos se sentissem.

- Amamo-nos.

- Queremo-nos.

Porque só assim eram luz. Luzes. Sempre acesas.

Nenhum comentário: