30.4.09

VINTE E SETE DE ABRIL

Meu único videogame foi -- e é -- um Atari 2600. Cresci imaginando que os quadradinhos coloridos na tela da TV eram monstros cruéis, jogadores de futebol, submarinos, espaçonaves, carros de Fórmula 1 e seres fantásticos.
O Atari 2600, por não mostrar a realidade tangível, foi uma ferramenta para meu estímulo criativo.
Desconfio que o grande problema da infância contemporânea seja o exacerbado realismo dos videogames. As crianças crescem com preguiça de pensar. Ou, pior: com preguiça de imaginar.

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