Quem dera fizesse poemas visuais
e não versos sovinas,
vozes vazias
e viagens virgens;
Quem dera sobrevoasse alvissareiro
os vértices do mapa e da alma
avistasse, incólume,
a selvageria
dos vaticínios divinos.
Mas não;
vivo às voltas com meus vícios
de linguagem, da laringe e dos sonhos:
cicerones da vida, a faltar.
20.11.06
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3 comentários:
O que seriam vicios da laringe? Sempre esbarro em algum verso... rs... Abraço!
Sim, fui eu!
Bem, penso que a escrita é a sua forma de registrar sua criação. Que assim seja.
Todo mundo tem um vício...
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