todo mundo já viu objetos-voadores-não-identificados, mas você conhece o não-objeto?
falling down
como na música, como no filme de moretti, como na vida
como no vento que despenca adunco e recorta nossas tristezas
como o vento porque nem só de pão o homem viverá.
agora se quer saber?
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dia dos mortos
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quem tem certeza que estamos vivos?
férias. câmpus quase vazio.
bauru é apenas um solilóquio.
saudades de alguém.
pra matar a saudade, vale o repeteco:
tempo de amar
hoje é domingo, chove lágrimas lá fora, largando as rimas e outras coisas mais na enxurrada. dia de voltar a bauru, enfrentar novamente a realidade efêmera que está se esvaindo pelos anos idos universitários. esperança sempre presente de não mais tropeçar em ilusões e de que a candura da vida enfim se manifeste sem gotas de saudades. amplexos a todos, e um beijo na testa dela,
hoje ando quintano, cantando, quentando e requentando
para comemorar a páscoa
comi uma coelhinha!
é tempo de pensar na vida, essa desvida, desviada, desnada, desnatada.
é tempo de chorar o leite que nunca vai se derramar porque nem há leite.
é tempo de.
porque todos os sóis estão se apagando e o fim está chegando.
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Um comentário:
Quantas saudades rapaz....
É sintomático, hein? Penso que uma fugida para a terra natal resolveria parte do problema. O beijo na testa também precisa ser presencial.
Adoro sua alma inquieta. Simplesmente adoro.
Um beijo,
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