Sou um poeta morto
de cujo corpo, puto,
ressôo em coro cócegas
sem as quais o tudo
caminharia, ó ninharia
às cegas - e riria.
E a cada mínimo
minuto
que passa
digo adeus ao relógio
às horas, à lógica
e aos lábios que amei
Porque, poeta morto,
não sou mais refém do tempo
nem do corpo
nem escasso:
faço das pontes sobre o nada
o algoritmo destes versos
e, puto,
aprisiono cada minuto
em um ramalhete de nulo
tributo
sobre meu túmulo.
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3 comentários:
te amo
te amo
He he... valeu o elogio.
Tenho tentado encontrar uma nova forma de lirismo, por enquanto, vou engaiolando o que há.
Ow, ligue qualquer dia: 3801-3975 e botamos a fofoca em ordem!
Sugestão: blog do meu amigo, o Marquito (supernoias.blogspot.com)
Beijo!
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