Os mortos, com hora marcada,
Não sabem de nada.
Agora dormem, amanhã trabalham.
Banham-se, fazem a barba.
Tornam a dormir a última noite.
Não sabem de nada.
Nem imaginam que serão notícia.
20.10.06
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devaneios, lixeiratura e obras inconclusas
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Um comentário:
Olá!
Resolvi dar uma passadinha e checar suas mais recentes criações. Vou voltar mais vezes.
Gostei muito do poema e mais, notei um cunho jornalístico fortíssimo - as raízes falaram mais alto.
Achei muito interessante! Realmente, não sabemos de nada. Uma coisa parecida com a próxima vítima. Numa cidade como a nossa então.... Viajei? Me avisa...!
Beijos!
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