Como se fosse possível apunhalar o próprio umbigo, defenestrou-se rumo ao abismo.
Respirava o ar impuro dos pusilânimes e fracos. Não sonhava, não se sabia, não era.
Em dias de escuridão, brincava de inventar estrelas.
No inverno, saía para colhê-las. Jamais conseguia, não as encontrava.
Era todo de negações. Negava até o não.
Em vinte e três de maio de dois mil e seis, alguma coisa vai lhe acontecer.
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3 comentários:
Olá Edison!
Quem viver
verá...
Abraços do CC.
Sim, quem viver verá.
Mas por que, dia 23 de maio de 2006?
Eu sou, eu não sei.
Eu soube, mas não acreditei.
Soh pra dar uma espiada...
Esse encosto do Manoel de Barros turva as suas imagens. Xô!
Mas tem do q eh bom aih, um pouco diluido demais talvez.
Eis o trecho-imagem memoravel (em notacao didatica):
um punhal no proprio
umbigo: defenestrado no abismo
pro resto: je t'en prie, pare de explicar as coisas!
Vou lendo...
Abracao
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