18.6.05

Enigmático

No meu bolso eu trago um beijo que é pra jogar nas flores do caminho. Os adeuses ficam. Os prassempres são como as manhãs que levantam vôo na neblina. No meu outro bolso eu trago nada, aquele que não perde a oportunidade de rir de mim. Pramim.

Meus tênis estão furados, parecem um buraco gigante com vazio por dentro.

Meus tênis são, cada vez mais, o retrato de meu coração. 3x4.

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi lindo! Olhe eu aqui no seu blog. Estou linkando seu blog no meu blog e na minha Oficina Literária. Ah, estou roubando uns textos seus também para publicá-los por lá. Saludos e beijos da sua madrinha. Maria José Limeira.

http://marialimeira.zip.net
http://oficinaliteraria.zip.net

Anônimo disse...

Se o buraco está ali, a seus pés, pise na fragilidade angustiante que a ausência de tecido pode esconder. Não o tape. Não o remende. Simplesmente pise.
E as páginas, onde estão?