Quando era mais moço, adorava dias dezessetes -- como é perceptível, eu os considerava uma categoria à parte, uma razão especial, uma entidade mágica, substantivada, importante.
Em minha cabeça, todos os outros dias só existiam para exercerem a função de preceder ou suceder o dezessete. Dezessete. Dezessete.
Quando deixei de ser tão moço, tão ingênuo, joguei fora o dezessete. Hoje nem ligo. Posso até o pular.
26.5.09
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Um comentário:
Interessante isso. Eu gosto dos dias 28, mas deve ser por causa do meu aniversário.
Saudades de vc e beijos para a Mari,
Bela
PS: Adorei o seu "bom dia, moça", viu?
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