19.5.09

TRINTA DE ABRIL

Amor é uma coisa que dói e nem precisava ter nome. Porque, afinal, nunca entendemos nem iremos entender. É um sentimento que monologa trocadilhos internos, sorve poemas imaginários e respira ácido em pó.
Um dia me tornarei filósofo só para mergulhar fundo, sem medo de quebrar as vértebras após o salto, neste tema que traz tanta tristeza recheada de breves -- mas intermitentes -- momentos de genuína felicidade.
Por enquanto, treino apenas a ourivesaria das palavras. Que, óbvio, nunca serão capazes de explicar o amor. Muito menos de descrevê-lo, narrá-lo ou fotografá-lo.

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