Olhei lá, com atenção e até um tiquinho de surpresa. Uma surpresa inventada por você mesmo, quando me disse que não sabia escrever gostosinho. É formidável. Facetas humanas, demasiado humanas, cruelmente humanas, que prendem a gente. Prendem tanto que eu lamentava àquela hora da madrugada ter sono, lamentava ter de vir trabalhar no dia seguinte. Queria ler tudo de uma só vez.
A história de Nicole, de dar pena, deixa um vazio de sei-lá-quantos mililitros na alma. Porque também somos humanos. E dói imaginar tais situações. Dói mais ainda quando sabemos - você porque escreveu, eu porque li com sua garantia jornalística de que ali estão relatos da verdade, nada mais que a verdade, doa a quem doer - que é realidade. Absurda. Perambulante. Quase comum.
Mas punge mais ainda a que vem logo abaixo. De seu pai, o bilhetinho escrito num papel roxo. O papel não era roxo? (Na minha memória fotográfica do que nunca vi, sempre será roxo esse seu papelzinho.)
Continuarei acompanhando, ainda que muitas vezes o silêncio se sobreponha. Meu jeitão ascético, pobre.
E nunca mais, nunca mais, diga que não escreve de um jeito bão de ler.
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