22.5.05

Loucubrações

Como estão as coisas quando o mar está estranho? As uvas, a chuva, o momento e a água...

A cura nunca há mais, senão a dor pela saudade do que nunca foi direito.

Saudade? Não... Não há cura que destrua o saudosismo. O resto é história. Por enquanto há só a morte das lembranças amargas.

Morrem sim. Junto com a esperança: sensual e etérea vicissitude dos que se afogam nela.
Hoje o dia está assim. Esquálido.

Não há salvação por trás do texto.
Pensando bem: não há salvação na frente também. Não há salvação no nexo, tampouco no contexto. Que é que somos?

Um comentário:

Anônimo disse...

isso já me pertence, faz parte de meu repertório. Está dentro de mim. Como tirá-lo?