Como estão as coisas quando o mar está estranho? As uvas, a chuva, o momento e a água...
A cura nunca há mais, senão a dor pela saudade do que nunca foi direito.
Saudade? Não... Não há cura que destrua o saudosismo. O resto é história. Por enquanto há só a morte das lembranças amargas.
Morrem sim. Junto com a esperança: sensual e etérea vicissitude dos que se afogam nela.
Hoje o dia está assim. Esquálido.
Não há salvação por trás do texto.
Pensando bem: não há salvação na frente também. Não há salvação no nexo, tampouco no contexto. Que é que somos?
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Um comentário:
isso já me pertence, faz parte de meu repertório. Está dentro de mim. Como tirá-lo?
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