Sofrimentos não podem ser consumidos sem muito remoer. São nós, indesatáveis, complexos, entreabertos por dois sorrisos que de repente choram inexplicavelmente.
Primeiro vem a dor incontestável. Seguida de lágrimas secas, dessas que muito custam a molhar, escorregar, chorar.
Depois, a saudade enorme de ser a antítese, o oximoro, a inverdade inventada só para regar sentimentos.
Então os versos mais infantis são lembrados. Bem aqueles em que já não há crença nem consequência. Os idiotas, por assim dizer -- se é que se pode ousar os definir tão simploriamente.
Por último, o adeus parece absoluto.
16.3.10
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